"Aquele que estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra." Jesus.
Esta é a máxima que faz da indulgência um dever. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros, o que escusamos em nós.
Dois poderão ser os motivos de tal prática assídua da censura alheia, sendo elas: a da crítica de um ato considerado reprovável(classificado como mal), ou, o da crítica pessoal(a quem exerce o ato, diminuindo-a como pessoa, sem um estudo à vida que lhe trouxe à causa hoje tão reprimida).
Enxergar o mal alheio é pecado? Penso que não! Jesus, através de Seus exemplos deixados - o de se reprovar o mal - não poderia considerar proibido enxergar o mal alheio quando este, realmente existe, é verdadeiro e visível a todos! Mas, muito confundem a finalidade de tais ensinamentos, com um julgamento maléfico, sem nada a acrescentar.
A autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronúncia. Ou seja, a única autoridade legítima(aos olhos de Deus), é a que se apoia no bom exemplo!
Todo o resto, será hipocrisia! Não analisam a fundo o início das atitudes errôneas, mas sim, exercem uma forma de diminuição a está ou aquela pessoa, distribuindo sentimentos maléficos, e até, satisfação por encontrar em outros tais faltas! Não vemos o desenvolvimento necessário da percepção de ser distinguir o mal do bem, mas sim, de julgar pessoas sem querer conhecer de seus motivos, bem como, histórias origens que deram causa ao fim!
Maledicência e maldade sem desculpas... Se igualam sim à imperfeição alheia. Estranho me parece, quando assisto muitos julgando pecados alheios, classificando como muito maiores que os próprios!!! Pecado é pecado! A imperfeição que carece de ajustes! Maiores ou menores... Cada um com sua história de vida, personalidades/carácter adquiridos que geraram tais resultados!!!
Não devemos concordar com o errado, mas, atenção ao julgamento precipitado! Estudemos a palavra do Senhor. Comentamos e praticamos!!!
Discernimento do certo e errado, não é o mesmo que "passe livre" a julgamentos daqueles que ainda não adquiriram igual desenvolvimento!
Lembramos sempre: " O verdadeiro carácter da caridade é a modéstia e a humildade. Importante não se verem superficialmente os defeitos alheios, mas, procurar destacar o que há de bom e virtuoso no próximo."
Sabemos que no mundo de HJ, o coração humano é um abismo de corrupção, mas, nos mais ocultos refolhos, germina um dos bons sentimentos, essência espiritual que há de existir em todo Ser!!!
Amém...
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